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Mostrando postagens de abril, 2018

Projeto Biogenoma da Terra: Sequenciamento Genético da Biodiversidade do Planeta

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A fim de preencher a enorme lacuna no conhecimento e explorar o potencial científico, econômico, social e ambiental da biodiversidade eucariótica terrestre, um consórcio internacional pretende sequenciar, catalogar e caracterizar o genoma de todas as espécies eucarióticas da Terra ao longo de 10 anos. Os objetivos e os desafios da iniciativa, denominada Projeto BioGenoma da Terra (EBP, na sigla em inglês), foram descritos em um artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). No Brasil, o projeto terá a colaboração da FAPESP. Um consórcio internacional de cientistas quer sequenciar, catalogar e analisar os genomas de todas as espécies eucarióticas conhecidas na Terra; isto é, todos os animais e plantas, exceto bactérias e arqueas. O Projeto BioGenoma da Terra (Earth Biogenome Project) tem um objetivo: preservar a biodiversidade do planeta . Até agora, os cientistas sequenciaram menos de 15.000 espécies, a maioria delas microrganismos. A pr

Animais Midiáticos Não Estão Livres da Extinção

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Segundo um estudo publicado  na revista  PLoS Biology,  a popularidade de animais muito comuns em filmes, jogos, brinquedos e campanhas de marketing como leões, tigres, ursos, elefantes e girafas não os beneficia. Pelo contrário, as espécies mais carismáticas são deixadas desassistidas. De tantos vê-los na ficção, o público assume que eles estão seguros em seu habitat.  Os autores acreditam que a onipresença desses animais em nossa cultura, mídia e publicidade contribui para a criação de uma "população virtual enganosa" que distorce a percepção pública Segundo um estudo publicado esta semana na revista PLoS Biology  , a popularidade de animais muito comuns em filmes, jogos, brinquedos e campanhas de marketing como leões, tigres, ursos, elefantes e girafas não os beneficia. Pelo contrário, as espécies mais carismáticas são deixadas desassistidas. De tantos vê-los na ficção, o público assume que eles estão seguros em seu habitat. De acordo com o líder do estudo Franc

Taxonomia: Da Escola Para o Mundo

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Alunos do terceiro ano do ensino fundamental de uma escola pública de Florianópolis (SC) entraram para a história mundial da ciência. Foram eles os responsáveis por dar o nome científico de inseto descoberto no Brasil, o Aedoktrius adotivae. A missão de batizar a espécie partiu do biólogo da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Luiz Carlos Pinho, que havia sido convidado pela Escola Adotiva Liberato Valentim, por meio da UFSC, para orientar as crianças sobre zoologia.  A Escola Básica Municipal de Florianópolis , Adotiva Liberato Valentim foi homenageada com o nome de um inseto descoberto na Amazônia pelo professor Luiz Carlos Pinho , do Departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) . O animal, batizado de “ Aedokritus adotivae ” em homenagem à escola catarinense, é um inseto bem menor que os outros de sua espécie. Ele não suga sangue e é parente próximo de insetos que são bem comuns nas cidades, formando grandes enxames ao entar