O "Reality Show" dos Pinguins

Para conhecer detalhes de como é a vida dos pinguins-gentoo (Pygoscelis papua) durante o rigoroso inverno no extremo sul da Península Artártida Ocidental, pesquisadores britânicos e argentinos instalaram câmeras fotográficas em sete locais de reprodução da espécie. As câmeras foram espalhadas pela Argentina, Antártica e algumas ilhas e enviaram diariamente entre 8 e 14 fotografias para um site na internet, entre os anos de 2012 e 2014. As imagens eram acompanhadas por um grupo de voluntários que contavam os animais registrados. As fotografias retratam cerca de 1400 horas da vida dos pinguins, inclusive durante o rigoroso e escuro inverno antártico. 

Com a finalidade de conhecer como é a vida dos pinguins-gentoo (Pygoscelis papua) durante o rigoroso inverno no extremo sul da Península Artártida Ocidental, pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) e da Argentina, instalaram câmeras de lapso de tempo em sete locais de reprodução da espécie. As câmeras fotográficas foram espalhadas pela Argentina, Antártica e algumas ilhas e enviaram diariamente entre 8 e 14 fotografias para o site Penguin Watch na internet, entre os anos de 2012 e 2014.
As imagens eram acompanhadas por um grupo de voluntários, cientistas-cidadãos que contavam os animais registrados. As fotografias retratam cerca de 1400 horas da vida dos pinguins, inclusive durante o rigoroso e escuro inverno antártico. Eles descobriram, por exemplo, que as áreas de reprodução ficam mais povoadas quando estão em águas abertas ou geleiras que flutuam livremente do que em praias congeladas. Além disso, antes do período de reprodução, nestas áreas são encontrados mais animais do que após os animais procriarem.
Graças a vigilância os pesquisadores puderam conhecer também hábitos dos animais quando não estão no período de reprodução e que são influenciados por alterações no clima e diferenças geográficas. De acordo com os pesquisadores, nas áreas polares, indivíduos de uma mesma espécie podem adotar estratégias diferentes de migração para sobreviver.
Pinguins-gentoo são as aves que nadam mais rápido no planeta, quando estão submersas, atingindo cerca de 36 quilômetros por hora. Além disso, enquanto outras espécies de pinguins estão em declínio naquela região, a população desta espécie continua a aumentar.
A pesquisa foi publicada esta semana na Auk: Ornithological Advances e revelou que, em colônias de pinguins-gentoo, ocorrem diferenças críticas ano a ano, onde as aves estão quando não estão aninhando: em alguns anos, apenas os locais mais temperados são visitados, e em outros anos tanto Sul e Norte estão ocupados com pinguins.
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