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Mostrando postagens de novembro, 2015

Pontes Móveis de Formigas

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Pesquisadores descobriram que uma determinada espécie de formigas selvagens da América Central e do Sul conseguem construir pontes móveis utilizando os seus próprios corpos. O objetivo dessa construção é superar obstáculos a busca de alimentos dentro da floresta. Os cientistas já pensam em usar os resultados dessa pesquisa para construir um exército de robôs para operações de exploração e resgate. As formigas legionárias , mas conhecidas como marabunta ( Cheliomyrmex andicola ), são capazes de construir pontes entrelaçando os seus próprios corpos para superar os obstáculos do ambiente selvático em que vivem nas Américas Central e do Sul. Uma equipe de pesquisadores descobriram agora que essas "pontes" podem se mover de seu local de origem para cobrir buracos de maior tamanho ou mudar de posição se for preciso. As pontes param de se mover quando se tornam tão grandes que os custos adicionais devido à imobilização das formigas em sua estrutura não compensam os benef

Oi, Tudo bem? Os Peixes Também se Reconhecem...

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Equipe de pesquisadores japoneses descobriram que uma espécie nativa de peixes da família dos ciclídeos são capazes de reconhecer os indivíduos de sua espécie pelas características faciais, como fazem algumas aves e mamíferos. Segundo os cientistas, isso seria importante para evitar brigas territoriais desnecessárias. Uma equipe de cientistas liderada pelo professor Masanori Koda da Universidade de Osaka (oeste do Japão ) descobriu que uma especie nativa de peixes da família dos ciclídeos (Cichlidae) conseguem reconhecer uns aos outros por suas características faciais, incluindo sombras e cores. Esta seria uma das poucas espécies de peixe em que se observa essa habilidade, exibida também por alguns mamíferos e aves como os corvos, segundo os cientistas japoneses. Os pesquisadores realizaram uma série de experimentos com estes ciclídeos, que têm um sentido territorial forte, e concluíram que os peixes tendem a permanecer vigilantes contra a presença de estranhos, mas não

O Que Causou a Extinção dos Grandes Mamíferos das Américas?

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Pesquisa usando simulações ecológicas sugerem que a chegada do homem foi determinante para a extinção dos grandes mamíferos que habitavam as Américas no Pleistoceno. Na foto vemos uma preguiça-gigante, um representante desta megafauna extinta, em exposição no museu de zoologia da USP. Biólogo da Universidade de São Paulo (USP) procura respostas para entender o que causou a extinção dos grandes mamíferos que habitavam o continente americano por volta de dez mil anos atrás. Dois protagonistas disputam a culpa pelas chamadas extinções da megafauna do Pleistoceno : os seres humanos e as mudanças climáticas.  Segundo Mathias Pires , autor do estudo, tudo leva crer que o homem foi o principal responsável pela extinção de grandes animais como as preguiças-gigantes, mastodontes e tigres-dentes-de-sabre que viviam por aqui neste período. Ele explica em seu artigo publicado em setembro na revista Proceedings of the Royal Society B. , que o homem não caçou todos os mastodontes, e toda

Biodiversidade:Preservar Pra Que?

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Segundo biólogo, a    a extinção de decompositores como os fungos e as bactérias terá efeitos mais dramáticos para o ambiente do que o desaparecimento de certas espécies emblemáticas da conservação como o urso panda e o lobo-guará. Para ele, é  preciso tornar ofensivo e de mau gosto o desperdício, a ostentação, diminuindo nossa "pegada ecológica". Não basta argumentos científicos. É necessário mudar comportamentos, com a colaboração de todos os segmentos da sociedade, religiões inclusive.   Sob o título de "Salvem as bactérias", o biólogo Eurico C. de Oliveira publicou no jornal O Estado de São  Paulo uma matéria enfatizando que a extinção de decompositores como os fungos e as bactérias terá efeitos mais dramáticos para o ambiente do que o desaparecimento de certas espécies emblemáticas da conservação como o urso panda e o lobo-guará.  Segundo Eurico, a justificativa para todo projeto de levantamento de espécies é apoiada na racional ideia do "c

A Ciência dos Minicérebros

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As diversas possibilidades de estudos com minicérebros têm estimulado cada vez mais pesquisadores a explorar a técnica. Apesar de não serem um órgão completo, os minicérebros contam com uma rede conectada de células, estruturas proteicas e formato tridimensional, o que permite a realização de diversas pesquisas sem a necessidade de usar animais . Um grupo de pesquisadores da Universidade de Brown, nos Estados Unidos conseguiram criar em laboratório milhares de minicérebros , minúsculas estruturas feitas a partir de células-tronco e compostas de redes neurais verdadeiras, que começam a transformar as pesquisas em neurologia. Apesar de não serem um órgão completo, os minicérebros contam com uma rede conectada de células, estruturas proteicas e formato tridimensional , o que permite a realização de diversas pesquisas sem a necessidade de usar animais. A técnica é recente — foi consolidada pela primeira vez em 2013 — e, agora, mostra a capacidade de permitir estudos sem forçar

Guerra Biológica Contra os Índios?

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O terrorismo bacteriológico, que aterroriza o mundo ocidental desde que começaram a aparecer correspondências infectadas com antraz no Estados Unidos, não é uma novidade na história do Brasil. Embora não tenham sido cientificamente comprovados, são muitos os relatos de contaminação deliberada de populações indígenas brasileiras pelo menos até os anos 60.  Não é de hoje que muitos historiadores, antropólogos e epidemiologistas pedem que investiguem mais profundamente os relatos de uso de armas biológicas contra os nossos indígenas em vários episódios da História do Brasil . Citada em várias publicações, a contaminação deliberada de populações indígenas brasileiras foi muito utilizada pelo menos até os anos 60. Embora não tenham sido cientificamente comprovados, são muitos os relatos de contaminação deliberada de populações indígenas brasileiras. “Esse é um assunto que merece ser melhor pesquisado, tanto nas fontes históricas, como na memória oral de índios ainda vivos”, ava