O Fim do Mito da Formiga Trabalhadeira
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Um novo estudo conduzido por pesquisadores estadunidenses veio para derrubar o pensamento tradicional de que as formigas são insetos predominantemente trabalhadores. O mito, reforçado ao longo dos séculos nas célebres fábulas de Esopo e Jean de la Fontaine, foi desafiado por uma pesquisa feita nos EUA sobre o comportamento das formigas, a qual chegou a surpreendente conclusão de que metade delas não fazem absolutamente nada no formigueiro, limitando-se a andar de lá pra cá.
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Pesquisadores estadunidenses põem fim a um mito veiculado nas fábulas de Esopo e La Fontaine: nem todas formigas que habitam em um formigueiro são trabalhadoras. Pelo contrário, a pesquisa revelou que metade delas não fazem absolutamente nada, passando o dia inteiro ociosas Porém, eles ainda não acharam uma explicação para esse comportamento.
Um novo estudo conduzido por pesquisadores estadunidenses veio para derrubar o pensamento tradicional de que as formigas são insetos predominantemente trabalhadores. O mito, reforçado ao longo dos séculos nas célebres fábulas de Esopo e Jean de la Fontaine, foi desafiado por uma pesquisa feita nos EUA sobre o comportamento das formigas, a qual chegou a surpreendente conclusão de que metade delas não fazem absolutamente nada no formigueiro, limitando-se a andar de lá pra cá.
Os pesquisadores da Universidade de Tucson, no Arizona, construíram um formigueiro artificial simulando todas as condições do habitat das formigas e realizaram filmagens internas do local durante três dias seguidos. Para rastrear o comportamento das formigas dentro das colônias, os pesquisadores marcaram pacientemente cada inseto com pontos coloridos na cabeça, no tórax e no abdome. Cinco colônias da espécie Temnothorax rugulatus foram filmadas em 18 seções de 5 minutos, seis vezes por dia ao longo desses 3 dias.
De 225 formigas observadas, 34 exerciam a função de "babá" e 26 só faziam "trabalhos externos", 62 eram generalistas, isto é, dedicavam a diversos tipos de tarefas e nada menos que 103 eram completamente ociosas.
Segundo o principal autor do estudo, Daniel Charbonneau, do Laboratório de Insetos Sociais da Universidade de Tucson, estudos anteriores já mostravam indicações de que em um formigueiro metade metade dos habitantes são inativos. Os autores do estudo ainda não sabem explicar, no entanto, por que tantas formigas permanecem inativas. O estudo foi publicado na revista Behavioral Ecology and Sociobiology.
Fonte: Estadão
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