Estresse Para o Sucesso
Há décadas médicos e cientistas estudam os efeitos do estresse no corpo humano. Questionam também se existe uma dependência em relação a esse estado, como aquela pessoa que sofre mas parece sentir prazer quando sobre pressão e tensão, realizando inúmeras tarefas ao mesmo tempo. Os efeitos do estresse no organismo são mediados por via endócrina e pelo sistema nervoso simpático, incluindo o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
"Temos uma grande dificuldade em conseguir manter o equilíbrio em nossas vidas e o resultado é o estresse. Geralmente a principal fonte de estresse está em nosso trabalho. Quase nove em cada dez adultos apresentam níveis elevados de estresse pelo menos uma ou duas vezes por semana e há diversas razões para isto.
O mundo do trabalho e negócios mudou drasticamente no último século, as melhorias tecnológicas acarretaram uma sobrecarga de informações. A televisão e a mídia nos mostra instantaneamente informações do mundo inteiro. O estresse tecnológico também provém da rapidez na aquisição de dados e comunicação. Computadores, celulares, e-mail tornam a comunicação fácil e instantânea, com isso, as relações interpessoais estão se desintegrando. As mulheres, em particular, também sentiram muitas dificuldades em manter o equilíbrio em suas vidas pois tem que conciliar a carreira com os cuidados da casa, filhos, etc. A consequência disso, é o aumento nas taxas de ataque cardíaco, câncer no ovário e mama que muitos pesquisadores acreditam estar relacionados os estresse."
Os efeitos desse estado de tensão no organismo são mediados por via endócrina e pelo sistema nervoso simpático, incluindo o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Em uma situação de estresse, o cérebro libera hormônios como cortisol, noradrenalina e adrenalina, as mesmas substâncias produzidas pela atividade física, por exemplo, que levam ao prazer e ao bem-estar. O indivíduo recebe alta dose de cortisol, produzido pela parte superior da glândula supra-renal.
É essa substância que ativa as respostas do corpo diante de situações emergenciais para ajudar a resposta física aos problemas, aumentando a pressão arterial e o açúcar no sangue e propiciando energia muscular. Até aí, nada nocivo. O excesso é que faz mal. Provoca cansaço além do normal, palpitação e dor de cabeça, problemas de pele (psoríase, vitiligo), no coração e na tireoide. Mais: aumenta a produção de radicais livres, associados ao aparecimento de doenças crônicas e envelhecimento precoce. “Pode desencadear ainda distúrbios neurológicos e de ordem psicológica, como transtorno de ansiedade generalizada, pânico e até depressão.
É essa substância que ativa as respostas do corpo diante de situações emergenciais para ajudar a resposta física aos problemas, aumentando a pressão arterial e o açúcar no sangue e propiciando energia muscular. Até aí, nada nocivo. O excesso é que faz mal. Provoca cansaço além do normal, palpitação e dor de cabeça, problemas de pele (psoríase, vitiligo), no coração e na tireoide. Mais: aumenta a produção de radicais livres, associados ao aparecimento de doenças crônicas e envelhecimento precoce. “Pode desencadear ainda distúrbios neurológicos e de ordem psicológica, como transtorno de ansiedade generalizada, pânico e até depressão.
"As respostas fisiológicas ao estresse diferem muito entre as pessoas. Entretanto, o sentido ou sensação de estar fora de controle é sempre estressante."
As respostas ao estresse, porém, nem sempre são tão negativas. No livro "Gestão do Estresse", Paul J. Rosch, presidente do Instituto Americano de Estresse e professor de medicina e psiquiatria do New York Medical College, dedicou um capítulo ao tema e afirmou que alguns indivíduos podem se beneficiar com o estresse graças a sua personalidade e seu estilo de vida. São aqueles sujeitos que prosperam em circunstâncias estressantes as quais a maioria não poderia tolerar. A pessoa torna-se viciada em sua própria adrenalina e inconscientemente procura formas de conseguir mais e mais essas oscilações.
Mas mesmo que se ame esse estado alucinante de realizar inúmeras tarefas ao mesmo tempo e trabalhar em projetos urgentes é preciso encontrar tempo para relaxar. Os especialistas recomendam examinar as motivações para estar se divertindo com o estresse, certificando-se também de equilibrar a saúde em longo prazo com suas escolhas de estilo de vida. Agora, se o vício está fazendo mal, outras medidas devem ser tomadas. E combater essa dependência pode ser tão difícil quanto parar de fumar ou beber.
As respostas ao estresse, porém, nem sempre são tão negativas. No livro "Gestão do Estresse", Paul J. Rosch, presidente do Instituto Americano de Estresse e professor de medicina e psiquiatria do New York Medical College, dedicou um capítulo ao tema e afirmou que alguns indivíduos podem se beneficiar com o estresse graças a sua personalidade e seu estilo de vida. São aqueles sujeitos que prosperam em circunstâncias estressantes as quais a maioria não poderia tolerar. A pessoa torna-se viciada em sua própria adrenalina e inconscientemente procura formas de conseguir mais e mais essas oscilações.
Mas mesmo que se ame esse estado alucinante de realizar inúmeras tarefas ao mesmo tempo e trabalhar em projetos urgentes é preciso encontrar tempo para relaxar. Os especialistas recomendam examinar as motivações para estar se divertindo com o estresse, certificando-se também de equilibrar a saúde em longo prazo com suas escolhas de estilo de vida. Agora, se o vício está fazendo mal, outras medidas devem ser tomadas. E combater essa dependência pode ser tão difícil quanto parar de fumar ou beber.
"Diversas situações podem ser interpretadas de diversas maneiras. Por exemplo, há pessoas que adoram a sensação de estarem em uma montanha russa, outras por sua vez, rezam para colocar os pés em terra firme. A diferença entre essas pessoas está em como elas percebem o evento. O mais importante aprendizado a respeito do estresse é reconhecer que muitas vezes não são os eventos externos como a montanha russa ou o trabalho que causam estresse, mas como reagimos diante destes estímulos, a nossa percepção. Para algumas fontes de estresse nós não temos influência, outras podemos tentar fazer algo para minimizar os efeitos deletérios. Aprenda a identificar as tensões em sua vida sobre as quais você pode ganhar mais controle usando o seu tempo e talentos de forma mais eficaz. Quanto as outras, se você não pode evitar, escapar, ou diminuir seu impacto, tente aprender a aceitá-las. Se você não pode lutar e não pode fugir, tente ser mais paciente.
O estresse não é necessariamente ruim e algumas tensões são prazerosas como em um beijo apaixonado. O aumento do estresse também pode levar a uma melhoria no desempenho e na produtividade. Apenas quando excede um determinado nível de tensão o estresse pode ser prejudicial. O que precisamos descobrir é nosso próprio limiar de estresse pessoal ideal."
Fonte: Apostila Completa de Fisiologia Humana do ICB/USP (trechos)
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