Alergia e Intolerância Alimentar

Muitas pessoas confundem alergia alimentar com intolerância alimentar. Se você não sabe o que as diferenciam, leia o texto a seguir e descubra o que acontece em cada uma delas.

Intolerância alimentar ocorre quando o organismo não possui enzimas capazes de absorver os açúcares de determinados alimentos que são ingeridos. Difere-se da alergia alimentar, já que essa tem o alimento como invasor e reage contra ele acionando o sistema imunológico, o que não ocorre com a intolerância alimentar.
O alimento quando ingerido é submetido a vários processos, dentre eles o de absorção do açúcar. No entanto, quando há intolerância, o açúcar permanece retido no organismo e acumulado no estômago, provocando a saturação de tal substância, o que resulta em inúmeros desconfortos como cólicas, enxaqueca, urticária, eczema, tontura, náuseas, aftas, prisão de ventre, arritmia cardíaca, conjuntivite, obesidade, fadiga, inchaço pelo corpo, dores abdominais, psoríase, acne, diarreia e outras.
As principais substâncias que provocam intolerância nas pessoas são a lactose, o glúten, crustáceos, chocolate e alimentos com conservantes e corantes em geral. A maneira de prevenir a intolerância é deixar de ingerir o mesmo alimento de forma contínua. É necessário que haja um remanejamento dos hábitos alimentares para diminuir a incidência dos desconfortos provocados pela intolerância alimentar.
No Brasil, não existem exames que comprovem tal intolerância, que pode ser detectada a partir da análise dos sintomas. Deve-se prestar bastante atenção nesses sintomas, pois eles são semelhantes aos da alergia alimentar. Após períodos de análise, um especialista consegue detectar o alimento causador da intolerância.
Além de reduzir ao máximo possível a ingestão do alimento causador da intolerância alimentar, a pessoa ainda deve buscar uma alimentação saudável e leve para não tornar o processo de digestão mais difícil.
A alergia alimentar ocorre quando o sistema de defesa do organismo (sistema imune) acredita que uma substância alimentar inofensiva para o organismo é perigosa. Assim, no instante em que o indivíduo ingere o alimento, o sistema de defesa começa a "bombardear" o corpo com substâncias químicas que causam vários sintomas de alergia (dor abdominal, vômito, diarréia, urticária, asma, tosse) e que podem afetar o sistema respiratório e digestivo, a pele ou o sistema cardiovascular.
Foi observado que o maior número de casos está presente na lactância seguida pela infância e pelos adultos.
Os alimentos freqüentemente envolvidos na alergia alimentar são os que possuem alto teor de proteína, principalmente os de origem vegetal e marinha. Entre os alimentos que apresentaram reações alergênicas encontram-se o milho, arroz, centeio, nozes, camarão, mariscos, peru, carne de porco e bovina, banana, abóbora e batata.
Os principais fatores relacionados à alergia alimentar são: hereditariedade, exposição ao alimento, permeabilidade gastrointestinal e fatores ambientais que podem acentuar os sintomas da alergia.
Para o diagnóstico de alergia ou intolerância alimentar deve ser feito o levantamento do histórico familiar, descrição dos sintomas e o tempo decorrido a partir da ingestão do alimento, lista dos alimentos suspeitos e a quantificação do alimento para o aparecimento dos sintomas; exame físico; diário alimentar e de sintomas; testes bioquímicos e imunológicos, eliminação e de desafio alimentar.
O tratamento da alergia e da maioria das intolerâncias alimentares é com a exclusão dos alimentos causadores ou redução da sua quantidade na dieta. É necessário ler os rótulos dos alimentos com o objetivo de identificar as substâncias alergênicas. Se o alimento for retirado deve-se procurar substituí-lo por outro fornecedor do mesmo nutriente.

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